Na quarta-feira, dia 08 de janeiro, o Vice-Prefeito em exercício Cacildo Fernando Possa, através do decreto nº 1.311/2020, declarou situação de emergência no Município de Montauri, em virtude da estiagem que castiga principalmente os agricultores, desde novembro de 2019.

Decreto este, com validade de 180 dias, conforme parecer da Defesa Civil Municipal, que leva em conta dados apontados por entidades como a Emater, que realiza Assistência Técnica e Extensão Rural aos produtores, Assistência Social através de atendimentos e orientações, Secretarias Municipais de Obras, Saneamento e Agricultura, que atuam junto aos agricultores na manutenção do abastecimento de água para consumo humano, dessedentação animal, manutenção de estradas, em especial a colheita de forragens através da patrulha agrícola.
Conforme o documento, a Administração Municipal de Montauri declarou situação de emergência levando em conta que o município é essencialmente agrícola. Segundo o decreto, são em torno de 5.500 hectares cultivados em Montauri, sendo destes 3.300 hectares de soja e 2.200 hectares destinados ao cultivo do milho, sendo que mais de 50% da área destinada a Silagem, alimento para o Gado Leiteiro. Culturas perenes e temporárias, como frutas e olerícolas diversas utilizadas na alimentação familiar, também tiveram perdas significativas.
A Emater prevê um prejuízo agrícola em Montauri de mais de 13 milhões de reais, que irá impactar diretamente na economia local, tendo em vista que a maioria das propriedades são de agricultura familiar e de subsistência, os danos poderão ser maiores, incluindo o fato e que já ocorre a escassez de água em fontes naturais e açudes, o que prejudica diretamente o consumo humano e animal.
Para a Administração, a estiagem tem ocasionado prejuízo humano, social e econômico no Município, pois o poder publico vem investindo para manter o atendimento e a qualidade nos trabalhos neste momento tão difícil.